AVIAMENTOS
DE CASA DE FARINHA
As casas de farinhas
tinham fornos de barro, as pessoas
mexiam a massa com rodos de madeira.
Para a produção da
farinha de mandioca era preciso percorrer a seguinte escala de beneficiamento.
1ª
–
A mandioca é raspada (descascada) e
depositada em casuás ou sestos
para medir a
produção das raspadeiras;
2ª
– Após raspadas era levada ao sevador
( ralador) para ser ralada;
3ª
–
Após ralada, a massa molhada é armazenada
em coxo de madeira até ser posta
na prensa;
4ª
– A prensa era a base de madeira com
parafuso fixo no meio para apertar e folgar. As camadas da massa molhada era montada sobre grades forradas com
sacos de nailon. A mão-de-poeira
corria em cano para fora da casa de farinha e armazenada em um tanque escavado
superficial na terra.
5ª
– Após prensada a massa enxuta é
levada ao sevador para ralar; e armazenada em coxo até ir ao forno.
6ª
– Após ralada, a massa enxuta vai ao
forno para torrar com meximentos circulares até o ponto com os rodos de
madeira.
7ª
– Após torrada a farinha fica no
coxo até ser peneirada e separada a farinha da croeira.
8ª
–
Após peneirada a farinha é ensacada
em saco de pano e amarrada com pindoba. A crueira é destinada à ração animal(porcos
e galinhas)
Durante décadas a
mandioca era conduzida as casas de farinha sobre casuás em burros e cavalos.
Depois chegou às carroças e hoje(2012) ainda existem as carroças, mas também chegaram
os caminhões. Nos tempos atuais a mandioca é vendida por tonelada pesada na
roça. No passado a mandioca era vendida ainda plantada na roça, em tira.
Termos
usados de acordo com a nossa cultura
Tonelada Equivale a
1.000 kg
Tira: equivale a um
quadro todo plantado.
Os fornos elétricos;
foram substituindo os antigos fornos de barros. Muitos desses fornos foram
comprado diretamente da fabrica no município de Lagarto-Se, a exemplo do
farinheiro agricultor Honório Moura do povoado saco torto, que no período de
1997 á 2009 foi o maior produtor de farinha de mandioca do município de
Malhador .
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