AVIAMENTOS DE CASA DE FARINHA



AVIAMENTOS DE CASA DE FARINHA

As casas de farinhas tinham fornos de barro, as pessoas mexiam a massa com rodos de madeira.
Para a produção da farinha de mandioca era preciso percorrer a seguinte escala de beneficiamento.
A mandioca é raspada (descascada) e depositada em casuás ou sestos
 para medir a produção das raspadeiras;
– Após raspadas era levada ao sevador ( ralador) para ser ralada;
Após ralada, a massa molhada é armazenada em coxo de madeira até ser posta na prensa;
– A prensa era a base de madeira com parafuso fixo no meio para apertar e folgar. As camadas da massa molhada era montada sobre grades forradas com sacos de nailon. A mão-de-poeira corria em cano para fora da casa de farinha e armazenada em um tanque escavado superficial na terra.
– Após prensada a massa enxuta é levada ao sevador para ralar; e armazenada em coxo até ir ao forno.
– Após ralada, a massa enxuta vai ao forno para torrar com meximentos circulares até o ponto com os rodos de madeira.
Após torrada a farinha fica no coxo até ser peneirada e separada a farinha da croeira.
– Após peneirada a farinha é ensacada em saco de pano e amarrada com pindoba. A crueira é destinada à ração animal(porcos e galinhas)
Durante décadas a mandioca era conduzida as casas de farinha sobre casuás em burros e cavalos. Depois chegou às carroças e hoje(2012) ainda existem as carroças, mas também chegaram os caminhões. Nos tempos atuais a mandioca é vendida por tonelada pesada na roça. No passado a mandioca era vendida ainda plantada na roça, em tira.
Termos usados de acordo com a nossa cultura
Tonelada Equivale a 1.000 kg
Tira: equivale a um quadro todo plantado.
Os fornos elétricos; foram substituindo os antigos fornos de barros. Muitos desses fornos foram comprado diretamente da fabrica no município de Lagarto-Se, a exemplo do farinheiro agricultor Honório Moura do povoado saco torto, que no período de 1997 á 2009 foi o maior produtor de farinha de mandioca do município de Malhador .

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